Olá, mundo!

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Reconhecimento

Há tanto tempo vivo sem saber ao certo o que fazer… Meus
atos, apenas reflexos mecânicos, não seguem nenhuma linha, nenhuma lógica. São
apenas resultados das impressões tidas ao longo do tempo. Já há muito não traço
planos e metas, apenas vou vivendo dia a dia. Um passo de cada vez, como alguém
que tenta se manter sóbria. Apenas não me lembro qual era o meu vício.

Fiquei congelada. O medo fez isso. Ele passou por uma porta
que tinha sido trancada. Não tão bem trancada… Mas até gravetos e palhas eu
joguei por cima dela. Mas o vento e o tempo agiram mais rápido do que eu podia
imaginar.

Fiquei presa novamente. Parece um círculo. Sei ainda a
fórmula certa. Sei ainda a saída que devo tomar pra me libertar… Mas já a
tomei tantas vezes, que tenho medo dela me trazer novamente a esse lugar.
Imagino que possa tentar novas saídas. Sei também que tentar significa correr
riscos. Sei perfeitamente que correr riscos significa não ter controle…

Veja bem… Isso não teria problema para a maioria das
pessoas.

Absolutamente isso não ocorre comigo.

Quero sempre ter o controle. Sim. Sim, eu sou uma pessoa
controladora. Gastei alguns milhares para conseguir falar isso. Gastei mais
alguns milhares tentando me convencer do contrário. Mas sim. Eu, Juliana, adoro
ter o controle das coisas que me rodeiam. Claro que não deixo as pessoas
perceberem isso (a não ser que seja do meu interesse). Apenas uma pessoa
conseguiu me ver quase que totalmente. Mas isso não vem ao caso agora. O
controle… Quem realmente tem controle de alguma coisa ou de alguém? Sei que
muito da minha frustração vem daí. Como não conseguir viver por não ter uma
coisa realmente nunca se teve?

Sinto-me impotente. Incapaz… Paralisada por um medo
irracional, que me domina e me assusta.

Quero me entregar. Não quero mais suportar essa pressão.
Porque não consigo deixar as coisas fluírem? Porque sinto um terror apavorante
quando sei que nada posso fazer?

Deixar as coisas fluírem…

Talvez a vida tivesse sorrido mais… Quem sabe?

Novamente me olho no espelho e não me reconheço mais…

 

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Desventuras de uma terça à noite

Engraçado como momentos parecidos podem ser tão diferentes…
Deitada mais uma vez na minha cama, com a mesma voz do Miguel Falabella como trilha musical. Resolvi tirar a noite para pensar… Pensar em tudo, pensar em nada… E provavelmente curtir um pouco daquela ja conhecida fossa.
Oras… Meus queridos.. Auto-piedade é inaceitável..
Esse é o discurso! Pq na realidade a regra é uma exceção..
Mas vamos andando pq curtir a fossa tem que ser uma atitude lógica e racional!
A questão é: estou largada na cama, com uma roupa absurdamente velha e larga. Meus cabelos embolados recem saidos da 3ª guerra mundial, apenas pq esqueci de comprar a porcaria do shampoo sem sal, sem óleo, sem cheiro, sem porra nenhuma! Resultado? O.P.T.I.R.A. (objeto planador totalmente identificado na revolta do ano).
Vocês podem pensar: e o que tem de mais???
É terça-feira, dia de dormir as 18h após ler o jornal do domingo pq no domingo propriamente você não teve tempo nem de coçar a bunda, pq estava muito ocupado fazendo a orgia que costuma ser recriminada às terças, quintas e sábados…
Aff…
Enfim, lembram do conselho que dei da última vez?
Isso mesmo.. A equação…
JB FM + T.A. > 38% = %R#¨$@&
O pior é que o nível da garrafa ta baixando e o efeito da euforia ja esta passando. Agora penso: Pq diachos estou fazendo isso?
Apenas uma desculpa para beber??? Ou beber é apenas uma desculpa para pensar?
Sera que estou virando uma Betty???
Hã??
Virando uma Betty?
Aff… Perdoem-me!
Acabei me empolgando pq o Roni Rústico a chamou para tomar um grapette…
Não sei.. Meu foco começou a mudar agora.. Olha para dentro mas a única coisa que consigo é captar o que vem de fora.
"As vezes eu quero chorar mas o dia nasce e eu esqueço"
É… Acho que agora a noite começou a surtir efeito… Musicas deprês que te fazem pensar!
"E tudo que eu posso te dar é solidão com vista pro mar"
E depois ainda dizem que eu que não sou normal… Sabe aquela profundidade raza?? É isso ai…
"Eu não sei dançar tão devagar pra te acompanhar"
A propósito, olho para o relógio e desde que eu comecei esse relato não se passaram nem dez minutos…O relógio cruelmente ainda marca 04:32h…
Teima em me lembrar que a noite não ta passando… Que eu to sozinha, largada, numa terça a noite…
Mas caceta! Hoje é terça-feira!!! ("everytime i see you falling")
3ª não é dia de sair…
Não é mesmo?
Pq o incomodo então???
Ha ha ha ha
Ai ai…
Adoro essas convenções sociais impostas por um seleto grupo de bam bam bans!
Alias, bendita cachaça… Combina com tudo! Até com o nada…
E olha que o nada é bem grande hein??
Onde estava mesmo?
Ahhh, quer saber de uma coisa?
Perda de tempo…
São 04:42h e não to com a menor paciência de pensar…
"If you think you’re alone that you’re the only one who is afraid, let me tell you, I feel just like you do…"
Sabe aquele meu amigo que só liga pra me comer???
Onde que eu enfiei minha agenda mesmo???
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Modificando minha psicologia

Vocês ja pararam para observar um bebê?

Ele nasce disposto a viver… Experimenta sensações e emoções desconhecidas a todo momento! Não tem os freios que nós temos…

Para um bebê tudo é questão de realizar seu desejo!

Ele quer comer? É só chorar…

Quer mamar? É só chorar…

Ta com dor? É só chorar…

Quer alguém ao seu lado? É só chorar…

Não… Não to dizendo que devemos sair chorando e batendo perna por ai para realizarmos nossos desejos e vontades… Mas acho sim que devemos aprender a externar o que sentimos.

Você quer comer alguma coisa? Coma!

Quer um presente? Peça!

Quer amor? Demonstre!

As vezes o que nos falta é apenas calor humano… E porque temos receios em pedir isso? Pedir carinho? Será que seremos mais fracos por admitir uma necessidade?

Por acaso a necessidade de ser amado nos torna sujos?

Sabe o segredo dos bebês? Não??? Pois te digo então! Princípio do Prazer. Não entendeu? Pode chamar de ID… Ainda não entendeu??? Sabe as necessidades físicas e psíquicas, por exemplo, do bebê? Então… São os instintos, desejos orgânicos e desejos inconscientes.. Pode-se chamar de libido quem sabe… Para resumir posso dizer que o ID é onde nossos desejos pedem e encontram satisfação na totalidade do nosso corpo!

Somos acompanhados por toda vida pelo ID. Então seria correto afirmar que é normal colocarmos em prática nossoas mais profundos desejos?

Vamos ver mais a frente…

Ao longo do nosso crescimento esbarramos com outro princípio.. Você arrisca dar um palpite? Vamos la! não é tão difícil..

É o princípio da realidade! Ou como Freud resolveu chamar, o nosso ego!

O ego, diz Freu, é "um pobre coitado", estando reprimido entre três escravidões: os desejos insaciáveis do id, a severidade repressiva do superego, e os perigos do mundo exterior. Por esse motivo, a forma fundamental da existência para o ego é a angústia.

Se atende o id, torna-se imoral; se atende ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo, será destruído por ele. Cabe então ao ego encontrar caminhos para a angústia existencial. É a relação entre o princípio do prazer (que não conhece limites) e o princípio da realidade (que nos impõem limites externos e internos).

O ser humano é tão complicado que não para por ai… Como ja foi dito, temos também, na minha opinião o melhor dos três, o superego!

Você conhece ele???

Não?!?!?!? vamos la…

Sabe aquela vozinha que fica no teu ouvindo insistindo contigo que o que você esta querendo, fazendo, é sujo? É errado? Não deve ser feito?? Pois é.. É o nosso queridíssimo superego!

É isso que você pensou mesmo. É uma espécie de consciência!

O superego é responsável pela censura do ID. É ele que impede que nossos desejos e vontades sejam colocados em prática! O superego é responsável pela criação do ser moral.

Sabe o que é pior em tudo isso? Essa estrutura toda, ou seja, o id, o ego e o superego, estão relacionados sabe a que?

Sexualidade! Sim senhor…

O superego na realidade, é um repressor sexual dos desejos e vontades sexuais do id!

Será então que o ser humano se reduz a isso?

E olha que isso não é teoria minha não. Quem disse tudo isso foi Freud…

Agora você pode estar pensando: pra que tudo isso?

Simples.. Só to organizando meus pensamentos aqui… Tentando colocar em ordem assuntos relacionados a desejos sexuais, eróticos, etc.. E escrever é a melhor forma de fazer isso! pelo menos pra mim!

Porque? Oras… Eu escrevo sobre o que eu quiser.. Se não quer me acompanhar na minha linha de pensamento, quem esta te segurando?

Enfim…

Desde pequenos, nossa sexualidade é reprimida. E ao longo da nossa vida vamos desenvolvendo um sentimento de culpa em relação a isso. E como não poderia deixar de ser, atingimos assim o nosso (esse é outro dos meus favoritos..) inconsciente!

Não posso deixar de reafirmar, mas cá entre nós, desejos e necessidades sexuais são da natureza humana…

Deu pra entender aonde eu estou querendo chegar???

Sim! Estou falando sobre o conflito culpa e prazer!

Para Freud, é a partir desse ponto que podemos desenvolver as nossas queridas neuroses.

A questão é, a repressão ao id, pelo superego, alimenta o nosso inconsciente com culpas.

Vejamos um exemplo que Freud usava. Bem resumido, imagine que durante uma palestra um dos ouvintes fica perturbando o palestrando, rindo, conversando, atrapalhando o andamento da palestra. Chegaria uma hora que a situação se tornaria insustentável, alguns homens fortes, retirariam o cara do salão. O cara ficaria então no corredor que da entrada ao salão de palestras. Mas só isso seria suficiente? O cara tentaria entrar novamente no salão, não? Então aqueles caras, teriam que fazer algo mais. E por isso colocariam suas cadeiras na porta do salão e ficariam sentados ali.

Percebeu a situação?

Os caras teriam que continuar fazendo esforço para que o cara não conseguisse voltar para o salão!

Assim que se da o processo de repressão. O salão seria o nosso consciente, e o corredor o nosso inconsciente!

Vivemos sempre pressionados pelo cara chato, ou seja, sempre somos pressionados por nossos desejos/pensamentos reprimidos que tentam a todo custo se libertar do inconsciente. E esse esforço para conter a pressão é que deixa muitas pessoas doentes.

Bom, essa arrumação mental é na verdade para ratificar uma decisão tomada ha muito por mim mesma..

Decidi reverter o processo do superego. Ou seja, não vou deixar que meu superego trace o caminho das minhas escolhas, decisões e atitudes!

Não posso, e principalmente, não quero, que minha vida seja definida através da imposição de uma sociedade hipócrita que cria regras de comportamento para controlar as massas.

Minhas escolhas e decisões é que decidem o meu caminho através da eternidade, e por isso elas se tornam, cada dia que passa, mais importantes para mim.

O Superego é um produto da sociedade e não da alma. Como deixar minha vida ser guiada pela sociedade, quando quem arca com as consequências de cada decisão sou eu?

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Desventuras de um sábado a noite!

Sabe quando você ouve a voz do Miguel Falabella e logo em seguida você começa a ouvir "aquela" melodia e as palavras começam a ecoar pelo quarto: "My love, I´ll never find the words, my love… To tell how I feel, my love…"?

Ai você olha pro relógio e ele esta marcando 02:46h…

Olha para o lado e vê que tem algumas doses a menos na garrafa que antes estava mais cheia… (a propósito, aconselho a você nunca deixar uma garrafa de tequila, ou algo com o mesmo teor alcoólico, por perto quando estiver ouvindo JB FM… Apenas um conselho..) (a propósito 2, aconselho você a também NÃO ouvir JB FM… Anyway… Ai ja é contigo mesmo..) e começa então a tocar Purple Rain, e mesmo assim você NÃO toma vergonha na cara e NÃO troca de estação??

Pois é né.. De repente, meio que por inspiração divina, você se toca que é sábado a noite (ta, já é madrugada! Eu sei… Mero detalhe..), você mora no Rio de Janeiro, e esta curtindo uma deprê filha de uma… égua! Filha de uma égua porque você foi criada pra ser uma dama, e filha de uma puta é uma expressão que damas não falam..

Pior de tudo isso é lembrar o que você poderia estar fazendo.. Lembra-se agora de todos os seus amigos que te ligaram te chamando pra sair.. Até mesmo daquele seu amigo que só liga quando esta afim de te comer, ops, que so liga quando esta querendo conversar a sós, num quarto de motel durante a madrugada toda.. Mas não! Definitivamente não! Hoje você tirou o dia pra curtir "A" fossa! Perdoe-me meus caros, mas hoje AINDA é dia de curtir "A" fossa..

Quem sabe assim você toma vergonha na cara e ajeita sua vida?

Quem sabe assim você não aprenda a não ser dependente emocional?

Não aprenda a se virar sozinha?

Não aprenda a não temer o desconhecido?

Não aprenda a não esperar o pior? (mesmo ele sendo inevitável..)

Não aprenda a olhar sempre pra cima? (mesmo quando estiver chovendo e sua vontade seja se esconder…)

Não aprenda a aprender? Porque se você ja tivesse aprendido isso seria tudo tão mais fácil…

Talvez você ainda possa aprender…

Perdoe-me mais uma vez, meu querido, mas começou a tocar Bethânia ("…você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim.. Continua sempre que você responde sim à sua imaginação…"), ou seja, isso é um sinal expresso que tenho que me mexer… Quem sabe deitar numa praia vazia e me perceber diante do mundo? Melhor do que que a história não tem fim… (desculpe-me pelo péssimo trocadilho, mas sabe como é né? É sábado a noite e eu to ouvindo JB FM.. )

"…eu desejo amar todos que cruzar pelo meu caminho…", é impressão minha ou a Bethânia ta sugerindo que eu saia dando por ai? Ops! As pessoas ainda pensam que você é uma menina perfeitinha Juliana!

Não se esqueça das aparências…

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Déjà vu

Abro os olhos e não consigo enxergar!

A luz esta apagada e o meu medo ja tomou conta de mim…

Temo pelo futuro, tão incerto por um lado, e tão certo por outro.

Tento ter esperanças, afinal, elas sempre são as últimas que morrem… Mas dentro de mim elas ja morreram! E quando estavam se restabelecendo..Ah, novamente elas se foram…

Não se sinta culpado, porque eu sempre soube que eu não merecia ser amada. Eram aquelas tolas que sopravam aos meus ouvidos palavras de conforto e esperança.

Quero gritar, mas estou assustada demais, minha voz não sai..

Quero correr, mas meus pés ja não tocam mais o chão e não tenho controle sobre meu corpo…

Quero reagir, mas só consigo chorar…

Sou tão fraca que apenas o que consigo fazer é chorar… Chorar por nós dois meu querido amado!

É tão difícil acreditar…

Nunca pude pensar em te perder!

Eu sempre soube que o amor incondicional era perigoso… Mas confiei no nosso amor. No meu amor por você, e principalmente no seu amor por mim! Mas eu que pedi um amor desse jeito. Eu que pedi para te amar o resto da minha existência.. E eu sei que isso acontecerá! Independente de ter o teu amor retribuído para mim..

A vida ja deixou o meu corpo, e ele vive automaticamente. Vive porque assim foi designado!

Minha alma, anestesiada, só consegue esperar a confirmação do seu abandono. Ela ja devia ter se acostumado com esse tipo de dor.. Mas ela também é burra.. escutou aquelas criaturas que a incentivavam a continuar e a sorrir…

Meu coração resolveu se mudar, e no seu lugar deixou apenas o nada e a dor da perda!

Assim como te ganhei, te perdi!

Você foi a luz quando eu estava no escuro pela primeira vez. Sei que não sabe muito bem como me deu vida de novo.. mas foi você aquele que devolveu o sorriso verdadeiro para minha alma.

E agora meu amor? Como minha vida ganhará luz de novo?

Será que um dia a luz será acessa novamente?

Eu não arrisco um palpite…

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Os brincos perfeitos…

Eu acordo e por algum motivo resolvo parar na frente de um espelho.. Não importa qual, apenas importa a visão que tenho de mim mesma.

Enfim estou em frente do espelho. Paro e me observo.

Meus cabelos mudaram.. Estão mais curtos e bem encaracolados.. Estão mais escuros também.. Sabe a cor que o silêncio de um ato proibido tem? Exatamente essa cor que eles têm agora..

Meu olhos estão mais penetrantes do que nunca, sei que agora consigo despertar o que eu quiser na alma de qualquer um.. Guardo meus segredo dentro dos meus novos olhos castanhos..

Minhas expressões também ja não são as mesmas.. Reconheço nelas um mistério que foi desvelado pra mim..

Percebo como estou alta.. Nunca fui baixa, mas estou muito alta agora.. Minha roupa não cai muito bem no meu reflexo… Isso é o de menos!

Minha pele também está diferente, um tom mais escuro, traz nela as características da minha história…

Continuo parada, apenas observando cada mudança do meu ser.

Não me surpreendo quando começamos a conversar…

Mentira!

Surpreendo-me sim! Mas não por estar conversando comigo mesma, mas sim por ter me encontrado para dar início a essa conversa..

Mas aceitamos. Eu e eu mesma aceitamos. Afinal, como duvidar de si própria? Só se fosse louca… Mas não era!

Sempre fui.. Admito! Mas nunca dessa forma, não nesse contexto..

O dia passava e eu não conseguia deixar de me observar… Percebi que só hoje, pela primeira vez estava vendo meu verdadeiro reflexo! Aquele que eu conhecia, daquela menina de cabelos claros e ondulados, com olhos verdes e olhares capazes de desarmar qualquer um, com aquela boca enigmática e sorridente, era apenas fruto da minha imaginação.. Era o que todos esperavam que fosse real. Mas eles não sabiam que eu era capaz de me conhecer verdadeiramente…

Mas eu continuava sem entender… Mesmo tendo entendido muito do que se passava… Faltava algo ainda!

Porque todos me viam daquela forma? Como eu mesma fora capaz de me enganar me vendo daquela forma? E porque descobri meu verdadeiro reflexo? O que eu fiz de bom para que isso acontecesse?

Isso eu talvez nunca compreendesse..

o espelho pediu apenas para que aceitássemos. Nós aceitamos. Eu e eu mesma!

E assim continuei meu caminho.

Um dia me arrumando para sair, fui me olhar mais uma vez… Como gostava daquele meu reflexo verdadeiro.. Sabia que ele tinha me dado um presente? Sim… Ele me deu um par de brincos lindo! O mais lindo que ja tinha visto.. Ele era perfeito.. Combinava com tudo.. Queria ir para uma festa? Ia com ele… Queria ir para faculdade? Ia com ele… Queria ir para a praia? Ia com ele… Queria ir pro mundo? Ia com ele… Queria ser feliz? Estaria com ele…

Queria me ver com meus novos brincos! Eram tão perfeitos…

Qual não foi minha surpresa ao não ver aqueles brincos tão lindos em mim?!? Mas eles estavam ali… Não tenho a menor dúvida.. Eu só não conseguia enxergá-los agora. Porque? O que eu teria feito de tão errado para perder o meu presente?

Confesso que fiquei triste.. Eram os meus brincos! Eles não podiam sumir assim, sem mais nem menos… E eles não queriam mais se mostrar!

E o pior é que eu continuava sentindo eles nas minhas orelhas.. Lindos, perfeitos, aonde sempre estiveram e onde sempre estarão..

Não podia mais sair assim.. Como sair assim? Estava horrivel sem meus lindos brincos..

Como a cinderela poderia voltar a seu baile sem seu belo sapatinho?

Da mesma forma eu não poderia sair sem meus lindos brincos…

Lembrei-me que o príncipe achou o sapatinho e o devolveu a Cinderela… Com certeza meus brincos apareceriam de novo.. Porque seria diferente comigo?

E mesmo daquela forma, feia e sem graça, resolvi sair. Porque sei que um dia meus rincos serão devolvidos.. E eu poderei ser completamente feliz novamente!

Ou não?

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A princesa e o tempo

Hoje vou contar a história de uma linda princezinha, e de como ela se tornou o que é hoje…

Há muito tempo atrás, num castelo bem distante, morava uma pequena família. A rainha, o rei, a princesa e a mãe da rainha.
Eles viviam juntos uma história normal, que era vivida em vários outros reinos.
O Rei trabalhava pelo bem de sua família e do seu reino, afinal quando ele conheceu a rainha e sua filha, ele prometeu cuidar bem delas durante todo o sempre…
Enquanto o rei se ocupava com seus afazeres, a rainha cuidava de sua linda filha e do seu castelo.
Como disse, eles viviam uma vida bem comum. A única pessoa que destoava um pouco daquela família, era a mãe da rainha. Com seu egoísmo e orgulho não partilhava daquela felicidade.
As coisas caminhavam normalmente, quando um belo dia a rainha percebeu que seria mãe mais uma vez!
A felicidade se espalhou por todo o reino, mas nem todos ficaram contentes com a novidade.
A mãe do rei não gostou nem um pouco dessa novidade. Um herdeiro prenderia o rei aquela rainha para todo o sempre… E isso ela não queria. Ela o queria só para ela! Passou-se um tempo e aquela doce senhora preparou um delicioso chá para a sua nora querida…
Ahhh…
Quase que aquele mais novo bebê se vai antes mesmo de chegar! Mas o amor da rainha era tão grande, que foi capaz de impedir qualquer bruxaria que pudessem tentar fazer… (sim queridos amigos, nessa história também tem bruxa!!!)

Uma linda menina nasceu… A mais nova princesa daquele pequeno reino!
Era uma princezinha muito sapeca. Desde pequena se participava de grandes aventuras… contra torres, dragões, dunas de areia e até mesmo tempestades no deserto.
Ah, como ela se divertia!

Um belo dia o rei fez uma viagem, ia visitar sua mãe num outro reino. A princezinha passou a ficar na janela da sua torre todos os dias! Esperando ansiosa ouvir o barulho daquela velha carruagem…
O tempo foi passando e junto com ele a esperança daquela pequena dama…
A rainha agora se ocupava com todo o reino, e a irmã da princezinha só queria saber de conhecer belos príncipes nos bailes da realeza.

A princezinha foi crescendo sem ninguém perceber, e quando menos se esperava ela começou a deixar as aventuras de lado…
Agora ela não queria mais saber de navegar em busca de tesouros perdidos, nem de explorações em enormes dunas.. Nada disso despertava mais o seu interesse.
Agora ela queria conhecer o mundo dos bailes, dançar com aqueles rapazes que antes passavam as tardes com ela procurando o exato local em que o reino tinha sido fundado…
Ela não ficava mais nos jardins correndo atrás de fadas e duendes…
Ela ficava agora na sua torre suspirando pelos lindos vestidos que sua fada madrinha lhe dava!
Passava horas em frente ao espelho escovando suas longas madeixas. Se admirava e observava como estava diferente… Ja não era mais a mesma.
Ela continuava andando com os príncipes, mas eles não ficavam mais sujos de terra.
Agora eles gostavam de passear juntos, apenas trocando olhares e descobrindo pouco a pouco as novidades daquela fase tão desconhecida.
A princesa percebeu que atraía os príncipes de uma forma diferente… Eles passaram a olhar de forma bem diferente para ela. Um brilho desconhecido se fazia nos olhos dos antigos amigos dela.
E sabe? Ela gostava disso.

O tempo passou mais ainda, e num belo dia, durante seus afazeres diários, ela avistou um homem que tinha chegado no castelo ha muito pouco tempo.
Ele era bem diferente dela. Em todos os sentidos. Mas por algum motivo a cada dia que passava ela sentia algo diferente por ele. Nem mesmo ela sabia explicar… Não tinha sentido nada parecido antes!
Eles se viam com muita frequencia, pois ele veio para o reino para ser o novo orientador dela.
O carinho de ambos crescia a cada dia, tão rápido e tão intensamente.
Cada vez que os dois se viam o mundo parava, para que eles pudessem dançar a mais bela sinfonia que seus corações conseguiam tocar.

A princesa mais uma vez não se reconhecia.. Todos os dias ela sonhava acordada, todos os dias ansiava por aqueles beijos intermináveis, todos os dias pensava em como seria o resto de sua vida ao lado dele.
Ela não conseguia se reconhecer, pq realmente não era mais a mesma.
Não era mais uma menina encantada pela beleza daqueles jovens príncipes. Agora ela era uma mulher preparada para assumir o seu próprio castelo. Era uma mulher preparada para se tornar a rainha da sua própria vida. Era uma mulher preparada para ser mulher!

Todos viviam harmoniosamente, executando seus afazeres e planejando o futuro que cada vez se aproximava mais.

Mas como contei para vocês no início dessa história, era um reino bem distante de tudo, e isso por um bom motivo. Não existia nada próximo a esse reino pq não muito distante dali existia uma caverna antiga. E ela servia de moradia para um dragão enorme. Ele não dava problemas, pois por efeito de um feitiço ele passava seus dias dormindo! E apenas de cem em cem anos acordava para se alimentar de alguns animais que pastavam ali perto, e logo depois voltava para seu sono profundo.

Infelizmente o grande amor da princesa não sabia disso, ele era um recém-chegado nesse reino. E em um dia, a caminho do pasto, ele se deparou com o velho dragão desperto…

As buscas começaram e apenas um amuleto que ele carregava em seu pescoço foi encontrado.
Quando a princesa foi avisada ela não quis acreditar.
Correu em direção ao pasto.
Ele devia ter deixado o amuleto cair. Algum fora da lei poderia ter roubado e mudado de idéia no meio do caminho. Tantas coisas podiam explicar aquele amuleto caído no chão…
Ele não a deixaria nunca. Ela tinha certeza disso. Eles eram um só, e ela não poderia estar viva se ele estivesse morto.

E mais uma vez, no alto da sua torre, ela esperou.

Em todas as noites, sentada na cama, olhando a entrada do reino, ela aguardava com muita esperança o retorno de seu amado!
Nada mais importava para ela. Apenas a lembrança dele ocupava a sua mente.
E o tempo mais uma vez foi passando e junto com ele a esperança dela também.
Nos olhos dela ja não existia mais brilho;
Na boca dela ja não existia mais risos;
No seu semblante não existia mais vida…
Naquele corpo não habitava mais uma alma, naquele corpo existia apenas o nada.

Mais uma vez ao olhar no espelho a princesa não se reconheceu.

No lugar da felicidade radiante, apenas uma tristeza amarga.

Ao olhar-se no espelho ela chorou… Não mais pela ausência dele, mas sim pela ausência dela!

Com muita força, persistência e fé ela conseguiu, pouco a pouco, sair daquela torre que a isolava do mundo.
Conseguiu a cada sorriso, sentir a alegria de viver.
Conseguiu olhar para um antigo amigo e sentir a cumplicidade de uma amizade.
Conseguiu depois de muito tempo, se permitir amar novamente.

Mas no momento em que começou a amar novamente ela passou a ter pesadelos horríveis.
Todas as noites via em seus sonhos a presença do seu querido amado. Ia até ela buscando seu carinho e amor, que só pertenciam a ele.
Mesmo morto, ela não podia ser de mais ninguém….
Ela sabia que eram apenas sonhos, sabia que tinha o direito de seguir, mas a cada noite ele a visitava, não deixando que ela esquecesse.
Mas mesmo assim ela continuou.
Aquele jovem príncipe não era também o seu novo amor. Nem assim ela perdeu as esperanças. Ela sabia que estava viva e que poderia ser plenamente feliz.

O tempo continuou passando, e o seu antigo amor continuava em seus pensamentos. Mas a cada dia que se passava, mais fraca a sua lembrança se tornava.

Até que uma vez a princesa viu seu amor. Ela não estava dormindo. Estava bem acordada…
Será que estava delirando? Será que tinha enlouquecido?
Não… o fantasma dele, preso a lembranças do passado, cismava em visitá-la todo dia.
Essa visita virou uma assombração.
Quando menos a princesa esperava, la estava ele. Espreitando, esperando a melhor oportunidade para tomá-la novamente em seus braços e levá-la para junto dele.
Sim, a princesa corria sérios perigos, pois o fantasma queria o seu amor de volta. Mas eles eram de mundos diferentes. E para que essa união se consumasse eles tinham que estar no mesmo estado.
Todos nós sabemos que é impossível um morto voltar ao mundo dos vivos… Então qual era a única atitude viável? A morte da princesa.

Mas a nossa princesa tinha mudado muito. Em todos os sentidos. Estava mais forte, decidida e certa de que a vida reservava grandes coisas para o seu futuro. Não sabia o que. Mas tinha fé nessa certeza.
E mesmo com ele assombrando os seus dias, ela não estava disposta a se entregar. Não estava disposta a desistir da sua felicidade.
Ela poderia, ainda, ter seus momentos de recaída. Podia sim pensar em como seria mais fácil se entregar novamente nos braços dele.
Mas do que adiantaria? Seria uma ilusão voltar aos braços de uma lembrança.
Então ela continuou. A cada vez que ele aparecesse, ela seguiria em seu caminho. A cada abordagem dele, ela ignoraria. E a cada momento de fraqueza, ela buscaria forças naquele que se tornou o homem mais importante da sua vida.
E ele nunca a deixaria sozinha. Ele não era desse reino também… Ele veio do céu em sua direção, para se tornar a base do seu destino.
Ele na verdade era apenas ela mesma. Ela projetou nele, o porto seguro que achava não existir nela. E ele a ajudaria a encontrar o caminho de volta.

Hoje a princesa esta mais uma vez sentada em sua cama, olhando pela janela da sua torre.
Mas seu olhar esta com o brilho de sua alma, sua boca esta com o sorriso da esperança e o seu semblante esta repleto de vida!
Ela ainda sofre pela lembrança de uma época feliz. Mas ela tem a certeza de que uma nova era feliz esta por chegar. Algumas coisas dessa era ja chegaram. Chegaram personificadas em um grande homem, que com seu sorriso e sua força, torna os dias da nossa princesa, dias felizes e cheios de esperança.  

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Farfalla on my skin

Quando mais nova tinha o hábito de sentar próxima da janela e observar o mundo gigantesco que existia além daquele buraco na parede. Observava as pessoas andando na rua, os pássaros voando em perfeita harmonia, a leve e suave dança das nuvens, o sol brilhando forte no horizonte…
Em um dia qualquer, o apartamento da frente foi alugado. Uma moça se mudou para lá. Pela minha janela eu assistia a cada momento daquela mudança… Quem seria a nova moradora? Eu sempre pensava… Seria interessante? Seria chata? Seria uma bruxa que escondia todos os segredos do universo? Quem sabe uma princesa à espera do príncipe encantado???
Reparei que quase não entraram móveis naquele apartamento.. muitas caixas! Mas pouquíssimos móveis…
Na sala eu via apenas um pequeno sofá branco, com pequenas manchas de várias cores, e um bar num dos cantos. Bem no centro da sala tinha um objeto diferente. Não sabia o que era… nunca tinha visto nada parecido.
Mas no momento em que meus olhos bateram naquele objeto fiquei tão encantada, que nem reparei que em volta dele estavam algumas caixas fechadas…  
Aquela moça deixou tudo do jeito que estava, e deitou-se numa espreguiçadeira na varanda do apartamento.
Eu estava muito intrigada com aquilo tudo. O motivo eu realmente nunca soube… Parecia que algo me chamava naquele apartamento.
Estava uma linda tarde, e trazida por uma suave brisa, chegou uma linda borboleta. A mais linda que ja tinha visto até então.
Eu queria que aquela linda borboleta viesse ao meu encontro. Queria tocá-la. Sentir seu perfume. Ver de perto cada linha daquelas mais lindas asas que ja tinha visto. Mas acho que ela percebeu a minha ansiedade e foi justamente na direção contrária. Ao encontro daquela mulher. Ahhh, como eu queria ser ela por apenas um instante!
Era uma linda borboleta, com cores magnificas. Tinha bem rente ao seu pequeno e forte corpo uma tonalidade vermelho-alaranjada, passando suavemente para um lindo tom amarelo-dourado terminando, como se fosse um bordado em lindos tons de azuis.. Os mais belos que meus olhos ja viram…
A mais linda das borboletas estava voando em direção da minha nova vizinha, e no momento em que as duas se avistaram, pareceu-me que o mundo tinha parado. A borboleta parou imóvel, em cima da grade da varanda, e aquela mulher andou calmamente em direção ao centro da sala e abriu todas as caixas.
Eu não conseguia ver o que ela estava fazendo. Era o meu maior desejo na época. Mas tive que sair da janela para fazer alguma coisa que me parecia extremamente supérflua naquele momento.
Todos os dias corria para a janela para ver se a via novamente! Mas suas cortinas sempre estavam fechadas…
Passou-se quase 2 meses, até que criei coragem e bati no apartamento daquela moça cheia de mistérios!
Ela abriu a porta e sorriu. Disse apenas:
– Pensei que tivesse desistido!
Ela me convidou para entrar e pediu que aguardasse um pouco. A sala continuava vazia. Sem móveis…
Apenas o mesmo sofá, com mais manchas, e o mesmo bar. Ao contrário do chão, as paredes estavam repletas de desenhos… Eram lindos desenhos das mais belas borboletas. Me sentia tão livre naquele momento.
A moça voltou com um pequeno embrulho que me entregou. Perguntei o que era, ela apenas sorriu mais uma vez e disse:
– Você pode ser igual a elas… Pode voar para onde quiser!
E me apontou a porta, me pedindo, silenciosamente, para que saísse.
Fui andando em direção a porta, mas parei de repente, virei-me, e num impulso corri em sua direção e a abracei!
Quando ela se abaixou para me abraçar vi um lindo desenho em seu pescoço.
Fui caminhando agarrada com o meu pacote em direção ao meu quarto. Ao chegar nele, sentei na cama e cuidadosamente abri aquele pacote.
Foi o mais próximo que cheguei dela. A beleza de suas formas, o brilho de suas cores e a singela grandeza daquele ser, estavam gravados para sempre em uma linda moldura…
Aquela moldura me acompanha até hoje. E aquela frase, escrita no canto inferior direito também…
"Você pode voar não apenas nos seus sonhos, Wendy"
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Pedaço de mim

Minha motivação para andar foi um belo copo de coca-cola (vício de hoje.. mas ja estou há quase 1 mês sem tomar coca…) oferido e negado pela minha irmã.
Essa mesma irmã me deixou cair em um porão no prédio em que morávamos… Quase 1,5m de altura e eu só quebrei o dedo mindinho..
Minha mãe ja me deixou cair da cama de cabeça no chão.. hauhauhauah Ta.. eu devo ter rolado da cama.. (e o lance do porão eu tb devo ter andado até a porta.. mas ela me deixou la sozinha mesmo assim!).
Sempre tive um bocão.. Então imagina o volume do choro! Em ambas situações o berreiro foi grande.. rss
Ja me estabaquei feio andando de bicicleta.. cena de filme mesmo.. calculei mal a distância entre o pedal e um pitoco. Resultado: a bicicleta ficou e a juzinha aqui voou bonito por cima do pitoco e da bicicleta, me estatelando de cara no chão!
Sempre amei andar de patins, mas aqueles que tinham 2 rodas na frente e 2 rodas atrás sempre me faziam cair.. Ja aqueles com as 4 rodas em linha reta eram maravilhosos.. nunca cai neles..
Amava brincar de boneca dentro de uma cabaninha.. Era um mundo de fantasia e sonhos criado por mim e por minhas amigas.
Em um bonito dia de sol, minha tia estava "cuidando" de mim e eu levei uma bela de uma balançada no meio da testa.. Nesse dia o galo resolveu cantar mais cedo.
Meu pai ja me perdeu no shopping, e minha mãe me encontrou seguindo o berreiro de uma criança assustada e com medo.
Ja fiz birra no meio da rua, batendo o pé e sentando no chão.. Minha mãe continuou andando e a leza aqui parou e foi atrás dela…
Desde pequena AMO fazer caras e bocas.. Adorava me vestir com as roupas da minha irmã e da minha mãe e brincar de artista..
Adorava brincar na rua.. pique-esconde, pique-pega, queimado (ah como eu gostava das boladas e do jogo!!)… Era apaixonada por elástico, pulava até altas horas com as meninas da rua.
O 1º garoto pelo qual me apaixonei também gostou de mim.. mas nunca tivemos nada.. ele queria jogar bola e eu queria brincar de bonecas!
Ja apanhei por fazer malcriação e ja fiquei de castigo trancada no quarto!
Tinha medo do escuro e confesso que ainda hoje não sou muito fã de escuridão total.
Não dormia sozinha e minha avó sempre contava histórias para que eu dormisse.
Falava errado, trocava as letras, falava muito e muito rápido… As pessoas as vezes me mandavam parar de falar, respirar e começar tudo de novo…
Tinha medo de passar pelo corredor de casa a noite, pq nele morava um lobo mau que queria me pegar…
Eu sempre sonhava com um cara de cabelo branco-amarelado me perseguindo, e um belo dia o encontrei na rua! Tive medo e sai correndo…
Amo água, e minha mãe sempre tinha que me obrigar a sair da praia..
Sou extremamente branca e é extremamente raro eu ficar bronzeada.. Eu fico vermelha.. nunca queimada!
Sou absurdamente fresca com comida.. e com algumas coisinhas também.
Tenho asco de insetos e um sério problemas com ratos, baratas e lagartixas… Se eu pudesse teria um urso polar!
Não gosto de sair para baladas… Prefiro uma boa conversa, com bons amigos, em um barzinho, ou em qualquer lugar aconchegante.
Não gosto de muitas coisas que as pessoas "normais" gostam…
Não me importo!
Meus valores estão em desacordo com os valores dessas mesmas pessoas..
Como? Ah.. Se você me conhece você esta entendendo.. Se não me conhece qual o motivo para querer entender?
Nessa sociedade vive-se de aparências, de máscaras… Eu não ligo para elas!
Vivo a vida que eu tenho, e que luto para ter…
Quero ser feliz, mas uma felicidade real… Não uma pseudo-felicidade.
Todas as coisas pelas quais passei me fizeram o que eu sou hoje.
As coisas boas, mas também as coisas ruins…
Poucas coisas, superficiais ou não, você ja sabe.
O resto?
Só cabe a mim e à algumas pessoas especiais que estão na minha vida…
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